Lua, Poemas e irreais.
Quem apagou as luzes do mundo
Pois eu estava a vigiar
O amor, sobre os ombros das estrelas
Tentando ver o que a lua, vazia de noite
Pois cansado, já não esta mais a lutar
Caindo sobre o gramado, bêbado das estrelas
Ele sonha, mas tão profundo.
Com um sonho em formato de vidro.
Pois cansado de viver a vida, sem ver ela.
Que lá de cima, arredondada, feito ciranda
Feito a ciranda da vida
Que nos prende a momentos ruins
Eterno como um beijo doce.
Doce como a vida pode ser.
Como pode ser?
Talvez, o vento possa nos levar
Logo após as constelações
Procurando a lua, que brincava de ciranda
Feito a ciranda da vida
Enxergando tudo, falando sobre a vida
E ao mundo que de fundo, preferiria estar apenas vivendo a vida
Sem segredos eternos, dentre gentes, que prefere apenas existir
As mãos que procura a lua
O pensamento que te procura
O abraço que te cura
O corpo que febril, te procura
Que ao luar, se admira com suas cirandas
Brincando de ciranda, as estrelas estão
Sobre a rede de nossas vidas
Elas dançam, ate a lua adormecer
E assim a noite passar
Cacos de vidros, de vidas inteiras
Como o amor, que brota por todo lugar
Mas poucos colhem.
Escrevendo sobre imaginação e dores, pedaços de poemas
Em formatos de vidros, frágeis
E quando a noite passar
Ficaremos com a impressão
De que tudo foi apenas um sonho, irreal.