Lua, Poemas e irreais.

Quem apagou as luzes do mundo

Pois eu estava a vigiar

O amor, sobre os ombros das estrelas

Tentando ver o que a lua, vazia de noite

Pois cansado, já não esta mais a lutar

Caindo sobre o gramado, bêbado das estrelas

Ele sonha, mas tão profundo.

Com um sonho em formato de vidro.

Pois cansado de viver a vida, sem ver ela.

Que lá de cima, arredondada, feito ciranda

Feito a ciranda da vida

Que nos prende a momentos ruins

Eterno como um beijo doce.

Doce como a vida pode ser.

Como pode ser?

Talvez, o vento possa nos levar

Logo após as constelações

Procurando a lua, que brincava de ciranda

Feito a ciranda da vida

Enxergando tudo, falando sobre a vida

E ao mundo que de fundo, preferiria estar apenas vivendo a vida

Sem segredos eternos, dentre gentes, que prefere apenas existir

As mãos que procura a lua

O pensamento que te procura

O abraço que te cura

O corpo que febril, te procura

Que ao luar, se admira com suas cirandas

Brincando de ciranda, as estrelas estão

Sobre a rede de nossas vidas

Elas dançam, ate a lua adormecer

E assim a noite passar

Cacos de vidros, de vidas inteiras

Como o amor, que brota por todo lugar

Mas poucos colhem.

Escrevendo sobre imaginação e dores, pedaços de poemas

Em formatos de vidros, frágeis

E quando a noite passar

Ficaremos com a impressão

De que tudo foi apenas um sonho, irreal.

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 11/11/2022
Reeditado em 11/11/2022
Código do texto: T7647654
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