Duvido, logo existo!
Se afogando em uma cama.
Olhando para o vazio do teto
Questionando a existência da minha vida e da sua
Olhando para dentro e vendo fora.
Procurando respostas
E ansiando por alguma luz
O vento que entra pela janela, não sinto
O sol que brilha lá fora, não sinto.
Onde estou?
P, onde vou?
O que sou eu?
Onde posso me esconder, em um temporal?
Será que meu refugio, seria apenas minhas duvidas.
Será que somos apenas pensamentos, e nada mais?
O que esta acima das nuvens?
O teu Deus é egoísta!
Aja e não pense, não questione, aja.
Cegos estão por todas as partes
Seus desejos, lixos de nos mesmos
Igrejas sobre nossas cabeças
Existência vazia.
Sem nada mais, a tristeza nos ronda
Sonhos, algo para se seguir
Mas quando apagam este sonho
Os dias ficam confusos.
Pensamentos, ruinas de nos mesmos
O medo que nos domina
Alimenta os que preferem as riquezas
Ao invés do tesouro do coração
Sua vida é surrealismo
Imperfeição na pele, no olhar e no coração
Feliz, assim.
O sorriso é a melhor forma de suportar.