Fui forjado no fogo

Fui forjado no fogo.

A ponte entre a vida e a morte eu andei.

Fui forjado no fogo.

Dentro de um perverso jogo.

Muito pranto, muita dor, gritei, chorei.

Gemeram meu ossos, no fio da navalha.

Sem rumo, sem sorte.

Com cheiro de morte.

Socorrido pelo quarto homem da fornalha.

No esgoto do pecado.

Caminhos obstruídos, todo fragmentado.

Dentro do esgoto, no fundo do poço.

Um medonho porão, calabouço.

Na amargura fui lançado.

Rejeitado, humilhado e perseguido.

Todo machucado.

Acusado e ferido.

Um enganoso, turbulento jogo.

O perverso inimigo e impiedoso tripudiou.

Eu clamei, supliquei, humilhei me.

O Espírito Santo consolador me achou.

Fui deveras forjado no fogo.

Calunias, zombaria, chacota e difamação.

Como é dolorido a rejeição.

Confuso as artes modernas.

As vozes de tanta confusão.

Atacam ferozmente, confundem a mente.

Implantam canais de perseguição.

Continua a maldade querendo prevalecer.

Com a modernidade, o inferno se materializa com jogo.

Inescrupuloso, acusador que causa o sofrer.

É que meu coração, meu ser.

Foi forjado em um escaldante fogo.

Giovane Silva Santos.

11/10/2022 05:20hs.

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 19/10/2022
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