Princesa Moderna "Tragédia."
Tínhamos reparado nela, antes de entrar
Ela cismou comigo, bateu a porta
E em sua mão, segurava uma arma
Dizia que estava cansada, cansada da vida
Todos pararam, literalmente.
Ela gritava, mas nem precisava
Pois todos a fitavam
Ela quis, ser ouvida.
O espelho refletia sua angustia
Ela chamou atenção, bem antes de entrar
Com arma na mão, e a fúria nos olhos
Talvez era mais um naquele lugar
Mas ela fez-se ser ouvida.
O cabelo estava bagunçado
Suas roupas amaçadas.
Ela estava cansada.
Havia algumas marcas em teu rosto
Cicatrizes de amor.
Ela chorava, e aos prantos ela gritava
De inicio ninguém ah entendia
Parecia estar em seus delírios mais profundos
Mas todos puderam sentir, o que seus olhos queriam dizer
Ela chamou atenção, bem antes de entrar
Com arma na mão, angustia nos olhos
Talvez era mais um naquele lugar
Mas ela fez-se ser ouvida.
Os dias, maltratam-na
A procura de alguém especial
Talvez a sorte não estava a teu lado.
Da mascara que se encantou
Logo mostrou não ser muito amigável.
Se sentia acuada as vezes.
E as marcas iam surgindo, conforme o tirava do serio
As marcas de amor, iam aumentando.
Seu filho chorava
Filho da violência, mais uma flor pisoteada.
Ela chamou atenção, bem antes de entrar
Com arma na mão, angustia nos olhos
Talvez era mais um naquele lugar
Mas ela fez-se ser ouvida.
Na tv, junto ao jantar
Entre uma tragédia e uma fofoca
Seu rosto aparecia, já julgada e condenada pelo povo
Ela parecia em paz.
Ao fazer justiça pelas próprias mãos
Deixava a porta entre aberta, toda noite
P, que seu cavaleiro errante, pudesse a resgatar
Das garra de um ogro, que a maltratava tanto
Mas a noite passava, calmamente
Cheia de desesperança e um luar triste
Ela chamou atenção, bem antes de entrar
Com arma na mão, angustia nos olhos
Talvez era mais um naquele lugar
Mas ela fez-se ser ouvida.