Tomei no Cu
Existir não é fácil, Penso na reprodução
Palavras saem, Folhas caem
Não é cinema e nem ficção, É o capitalismo que corrompe
No banco de reserva, Alguns atletas, Todos bem caros
Boatos nas ruas, Gargalhadas nos palcos
Banco lotado, Bradesco e Itaú
Foi num empréstimo que tomei no cú
Lixão aqui do lado, Eu vi um Senhor procurando comida e uma Criança do lado
Alguns estão atrás de ressurreição, Eu vi um pastor subornado indo pro presidio
Vi também um acidente, Um padre bêbado atropelou um Ciclista
Enfim!
Hoje me falta conceitos, Não tenho opinião
Estou preso, calado, congelado
Sem motivo, Sem tesão.