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De repente o quadro na parede

Caiu, espatifou-se

Mas não porque tocou o chão

Foram suas palavras, que como flecha me desviei

Minha gata, você ainda é tão nova.

Ainda não sabe, que palavras podem ferir

Mais que uma arma.

Você é a gata que eu sempre quis

Mas vejo que você ainda ñ amadureceu

Olha somente para seu próprio umbigo

Não liga para quem machuca.

Não se preocupa com ninguém

Apenas com sua imagem

E o biquinho falso que tira em todas as fotos

Achando que sempre terá companhias, ao lado.

Mas

Você vai ver.

Quando envelhecer

As rugas, iram tomar este seu sorriso.

teu rostinho ficara com marcas, marcas que o tempo vai se encarregar de marcar.

E teu olhar se tornara sem vida e vazio

E terá um qualquer, ao lado.

P, te lembrar disso.

O mundo da voltas

Faz promessas, que geralmente não vai cumprir

Pelo seu jeito, caiu direitinho.

Na armadilha do tempo.

De repente o quadro na parede

Caiu, espatifou-se

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 28/08/2022
Código do texto: T7593097
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