Vitoria Amarga.
São seus sonhos, que estão em minhas mãos
Seus delírios, invadem a casa
Rouba todo o ar.
É difícil respirar, quando se quer tanto algo
O vapor, eleva todo o suor
Se arrasta, sobre os cacos de sonhos alheios
Quem é você, frente ao perigo?
Quem somos nós?
Talvez, existiria outro caminho
Pisando com cuidado
Andando com todo cuidado, rumo ao futuro.
Sem pisar nos sonhos alheios
Talvez.
O ar é bem rarefeito, daqui de cima
Os olhares lá embaixo o invejam
Corre, pois o sangue nas veias, ferventa
Cai sobre o julgar
E segue em frente
Pisam em teus sonhos
Teus músculos, atrofiam
Teu cérebro atrofia
Ao erguer os braços, na vitória certa
Quebra se o tempo, a dor e a desvantagem
E logo o gozo da vitória o torna imbatível
Se o gozo da vitória se tornar amargo em tua boca
É que você trapaceou
No final.
No final
No Final