OITO NÃO É VINTE

DESDE MOLEQUE EU SEI QUE DÁ ZICA

QUANDO UM ZICA TENTA TIRAR OUTRO ZICA

Boca Aberta arruma tanto assunto...

Que cheira a presunto a rima seguinte...

Malandro que é malandro nasceu cadeado...

Nem pro advogado daqui sai um print...

Sou do tempo da antiga...

(Avisa o Perobo) que é só ali no bobo que oito é vinte...

Lavou meu nome no Zap forçou a Amizade...

É aí que a crueldade namora o requinte...

Nessa aí de pensar que malandro é otário...

Eu vi até milionário virando pedinte...

É o famoso bonzinho amigo do amigo... Só que aqui comigo foi filho da puta...

Vai morar pra sempre aqui no meu cavaco...

E copia o malaco que tá na escuta...

Já que é dedo nervoso aí no WhatsApp... Vou por no seu escape prepara o ladrão...

Hoje não mais interessa o motivo do atraso...

E nem eu pedir prazo...

Que humilhação!

É por isso que malandro tem a própria lei...

Desde o tempo do Rei que cuzão é cuzão!

Acontece que ninguém por parte do bosta...

Ao checar a proposta...

Me disse que não...

Mas foi recebendo o que eu depositava...

E quando eu retornava só na educação!

Em nenhum momento eu fui contestado...

Se no passado malandro, bandido ou ladrão!

Mas subiu a colina (e foi na surdina)...

Pra me negativar lá na jurisdição...

Acho que eu tô virando é bunda mole... Eu pensei foi na prole e guardei o oitão!

Mora ao lado de dois cemitérios...

Vou acabar com o mistério na sua cachola...

Agora eu moro perto dos Amarais...

Ficou fácil demais...

Levo de carriola

E se preferir... ô, seu cuzão! Levo pro camburão... todos esses penhores... Mas antes do grampo... Eu vou e faço o trampo... Você vai morar pra sempre no Parque das Flores...

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 02/07/2022
Código do texto: T7550771
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