Vida justa

 

Olhando a noite, que avança pela estrada

Vento frio, madrugada, muita poeira no chão.

Sou viajante, sou andante, peregrino,

Vou plantando meu destino, nos caminhos do sertão,

 

Lua pequena, encolhida atrás das nuvens

Aos meus pés reflete luzes, que iluminam a escuridão.

E o pensamento, tal qual um potro selvagem,

Toma as rédeas da verdade, corre pra imaginação.

 

O meu caminho, sempre segue um só rumo

Rastreando os seus olhos, vai buscar o beijo seu.

Só a seu lado, eu consigo ser menino

Eu me sinto pequenino, no calor dos braços seus.

 

Paixão crescida, amor maduro, vida justa

Dor no peito de quem luta, pra não ser só emoção.

São sentimentos orvalhados de saudade

Que procuram em seu regaço, confortar o coração.