Retrocesso
Eu sou o vento da antiga névoa
Lá dos castelos de Roma
Eu sou a estrela que canta, em outra era
Árvores antigas da Lituânia
Eu sou a incógnita da medicina
Luz perdida naquela máquina fria
Sob efeito da anestesia trauma daquele dia
Que nunca sumiu do meu corpo
E ainda me feriu como uma cicatriz no rosto
Despertando a ira com um sopro
Eu sou o iciberg mais forte
Resistindo a tempestade do Norte
Com a dor e seu corte
Estou perdida no azul encantador
Voando no precipício do amor um tratamento sem sucesso de volta ao retrocesso!