Alone, Asylum

Os ouvidos, tapados

Não escutam os meu berros,

lá de longe

Crianças, correndo, chinelada!

A assombra, do vento que passa nos ouvidos e as lagrimas

De lembranças.

Mas que marcas, e mamãe.

Educação escondida, atrás do portão?

O portão dos milagres, quando chega visita.

O que faz aqui, neste lugar?

Abandono, poeiras, medo e esperança

Este ultimo, é farto,

Neste lugar

Maltrata o amável.

Distorce seus concelhos

Em um canto, só esperando a viagem acabar.

A pele já vencida

O olhar cansado, de tantas léguas andados

Tanto sofrimento, vieste neste olhar

Do sertão a capital, o peito feito de dor

É assim o fim?

Desperta o amável, quando a câmera esta ligada

Do dinheiro que se tornou amor.

Queima os pais sem pensar

Só p, ter todo este amor.

E espera que logo o indulto, chega.

Que o coração, não tenha pó

Pois um dia tudo acaba e a visita também.

Ai só será lembranças e pó do seu coração.

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 26/04/2022
Reeditado em 27/04/2022
Código do texto: T7503702
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