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muros nos cercam, há serpentinas
serpentes fazendo a ronda
sigo trancado, só murro de rima
liberta a mente se o corpo aprisiona,
livre e somente preso a sombra
ultimamente
converto me em arte
sujo poesia
divido me em parte
surge magia
faço q encaixe,
minha terapia
é reprimir loucura
ressaca na pia
e sorrir na tortura
voando na via
segunda a segunda
onde so havia
amargura,
nasce outro dia
tudo se cura,
nem me conhece
e julga viadin?
sigo no corre
para virar din
na força do braço
que nao vem de mim,
dita meus passos
torno me escravo de drogas
ou, escrever assim?
quebrando a rotina
na flor da idade
viramos neblina
a propria arte
me alimenta
me torna mais forte
comendo do vicio
sem medo da morte
nao sou d ser visto
e nem visto holofote
metodo rustico ver em meu rosto
a doença de perto trajada preto
feto encolhido em seu desapego
afetado por nao ser mais o mesmo
nao ter mais desprezo ou ate afeição
Deus eu te peço em oraçao
o q vier agradeço
Ele ta comigo
desde o começo
eu sou criança
comprando um berço
daddy ta perto
e nunca me esqueço
vou te dar todo o amor q conheço.