Meus Vícios

Simples como o azul do céu

Doce como uma canção

Vulgar como o horizonte

Nenhuma razão vai me confortar

Enquanto houver ilusão, Serei feliz

Qualquer que seja o dia, Vou me entontecer de poesia

Vou ver a vida sob minha perspectiva

Vou beber contos

Cheirar cordéis

Fumar crônicas

Transar com duetos e me masturbar com sonetos

Injetar trovas em minhas veias

Viver o meu momento

Serei perdido de propósito

Serei o filho do meu própio poema

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 27/03/2022
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