O colapso da exaustão

A explosão do grito engolido fez pressão para a dissipação

E hoje me vejo preso nas amarras dos agiotas da emoção

Me roubam até do talento de fazer reclamação

No despertar diário me sinto numa prisão

A liberdade só vira através da revolução

Mas tudo parece tão longe na névoa, tudo parece coisa da imaginação

Menos aquele sentimento de que talvez você seja a razão pra tamanha confusão

Talvez você devesse abrir a própria cabeça e causar a explosão

Talvez eu devesse deixar meu fígado preto

Em conjunto com o nariz seco

Com a adição das lágrimas salgadas

E que elas saibam como guiar minh’alma no outro lado

Acho que já roubaram minha capacidade de pensar

Um presente do criador que me fizeram sacrificar

Pobre nojento não pode mais querer estudar

Ou você se humilha pelo mínimo salário ou a outra opção é se matar