Apresento a ti Senhor, toda questão
Apresento a ti Senhor, toda questão
É que estou mesmo convicto, a tua água mata a sede mundana.
Teu azeite, purifica e entoa um novo cântico.
Transcendes Senhor, oceanos, todo Atlântico.
A limpeza amana, retira o drama, a lama.
Contudo, sobretudo, referência preciso fazer.
O mau não para de tecer.
Conspira, implica em humilhar.
O que é agrado de tuas mãos Altíssimo, o perverso tende a desdenhar.
Aplica força, ao emocional constranger.
Sei bem, das presas caninas ferozes.
Do olhar cobiçador e invejoso.
Do proceder ardiloso.
São grupos, tantos algozes.
Sinceramente, apequenado suporto.
Tão machucado, todo teor abordo.
Na verdade, sou esse grão de partícula insignificante.
Colocado e pisoteado em terra de gigantes.
Mas resisto, persisto, insisto.
O Deus do amanhã, de hoje, é a mesma destra justa e eficaz do ontem.
Da humilhação, da prisão.
Da dor, da perseguição.
Do amor sublime, de um madeiro chamado cruz.
Do respaldo de fé, que frustra artimanhas e arquitetações enganosas.
Que desata o nó milenar, de redes e teias embaraçosas.
Toda onda que rege as freqüências da mente dos homens.
Toda manifestação de pecado que nos consomem.
Oh Jesus, faça morada em nossos corações.
Teu julgo misericordioso.
Tua justiça, que abate todo plano ganancioso.
Pulveriza o manifesto do teu coração.
Aprove e, ou reprove de cada um a intenção.
Eu, mesmo nada sendo.
Tento tecendo, essa simples rima.
Rima que humilha intercedendo.
Povo, eu, gente, Brasil, nação.
Tão fraco somos, precisamos do teu colo.
Tua justiça, rebuliço pelas tuas poderosas mãos.
Giovane Silva Santos