SOU DO AMAZONAS, SOU DE MANAUS, SOU DA APARECIDA, SOU DA MATA, SOU HOMEM DAS ÁGUAS, SOU O VÔO DAS ARARAS

Aparecida, Escola aguerrida, vaidosamente vai desfilar,

Ô, ô, ô, ô, vem, vem comigo, juntos vamos sambodrear,

Ô, ô, ô, ô, Sou Manauara, sou da mata, sou das águas, sou o vôo das araras.

Nosso Teatro, o Amazonas que a borracha exaltou,

Que maravilha, o Festival de Óperas encantou,

Ganhou o mundo, virou manchete, que chique.

Nosso colosso Rio das Amazonas,

Guerreiras que por aqui reinou,

No Encontro das Águas imperou,

O Reino do Palácio Rio Negro fincou,

Hoje, o passado de um sonho, vibrou,

O tambor da selva ecoou,

Ecoou, ô, ô, ô, ô, Manaus nosso eterno amor.

Somos caboclos, vigilantes da floresta,

Que Zona é esta, Franca dos amores,

É a paixão, que domina meu coração,

Sou saudade do Porto de Lenha,

Sou Torrinho, o poeta canção,

É fogo, é poeira, é pé no chão,

É a Aparecida apaixonando corações.

Virar Saci, Boto Tucuxi...

Márcio de Souza me tira daqui.

Vem, vem ao som da bateria, que alegria,

Minha Praia que é Negra, que norteia o Norte,

Somos forte, levanta torcida, aplaude de pé,

Somos emoções, decola no Sambódromo,

Somos a Águia, a voar ao som da melodia,

Em plena noite, somos o clarão do dia,

Somos a folia, a Camélia no carnaval,

Somos o enredo deste povo, que canta no maior astral.

Bate tambor, bate, bate com força e louvor,

Hoje tem luar, luar do sertão, haja coração!

Para clarear nossa majestosa Arena

E abençoar nosso Adolpho Lisboa.

Tem Jaraqui, Tucunaré, tucupi e tambaqui,

Tem Imbaúba, tem Ribamar a Bessa, Taquiprati...