A menina de verde
Não tinha pra onde ir
Refutava o caminho
E pisava nas uvas
Para degustar do meu vinho
Desejando o perigo, eu tive a cura pro meu vício
Mas segui vivendo sem direção...
Eis que Agora nós somos escravos do limbo
E fingimos viver sem uma dose de compaixão
A menina de verde
Nunca foi meretriz
Entoava estórias
Sobre a nobreza e a escória
Só que ela não resistiu
A tentação mais viril
Dos guerreiros da luz e dos anjos febris
Que fincaram estacas na sua ilusão
Eis que Agora nós somos escravos do limbo
E fingimos viver sem uma dose de compaixão
Eis que a real essência do ser a fez despertar
Da obra das ilusões...