Sinto muitas saudades
Das noites do meu Sertão,
Da sanfona tocando,
No terreiro, no São João.
Da fogueira e o milho assando,
Da pamonha e o canjicão.
Do rojão cortando o Céu,
Da Quadrilha, do quentão.
E toda vez que eu me lembro,
Os olhos querem chorar,
Tão imensa é a falta
Que eu sinto do meu lugar.
Ai, ai, meu Sertão
Um dia volto pra lá!
Ai, ai, meu Sertão,
Nunca deixei de te amar!