Donos da história
Donos da história
Alegoria, vidas de tempos.
Vidas de eras, vidas de outrora.
São tantos que se intitulam donos.
Ciúmes, crivo de cobiça.
O que diz a história.
Oh, quão lindo e puro.
Majestoso, pleno e seguro.
Que o arcaico construiu.
O paraíso, a criação, beleza milenar.
Sim, o que o homem não entendeu.
Cobiçou, padeceu.
Do paraíso saiu.
Não, não.
Sinceramente, o éden surgiu.
O éden reagiu.
Jesus, o paraíso que sempre existiu.
Digo sim, eu esse pequeninho.
Dores, prantos, sangramentos.
Vejam, deixa eu dizer.
Deixa eu testemunhar.
Todos os dias.
Do amanhecer, entardecer, adormecer.
Vem, rugindo a mim açoitar.
São tantas chicotadas.
Meus lombos, pesados troncos.
Ferido, acuado, coagido.
Sim, assim sou.
Fortemente perseguido.
Contudo, tens entrado no meu coração.
O que é perdoar, o que é perdão.
Quão tanta dor.
Ainda assim.
Não desisti.
Porque sinto, um fôlego diferente em mim.
Como se muitos estão desde criança.
Nas alças do meu caixão.
Tripudiando, alaridos sarcásticos.
Mas o meu coração pula.
Os leões, presas a gula.
Não sabem, que estou no trono.
Minha alma, meu coração tem possuidor.
O dono do amor.
Jesus é dono.
Giovane Silva Santos