Descobrimento

Não sabia que hoje em dia,

Que eu faço poesia,

Descobri depois de velho.

Com a pouca inspiração,

Faço verso e canção,

No poema, sou revelho.

A poesia chegou,

E à mim, se abraçou,

Numa bela amizade.

Faço poemas singelos,

Com pensamentos tão belos,

Que trazem felicidade.

Meu versejar não é rico,

Mas, nele me edifico,

Com primor e com candura.

A poesia acaba,

Mas, meu teto não desaba,

É firmeza e perdura.

Descobri que sou poeta,

Quero agora, em minha meta,

Construir verso e canções.

Sou humilde menestrel,

Feito uma noiva com véu,

Debruçando em orações.

Fiz meu primeiro poema,

Com certeza, sem dilema,

Eu enfim, me descobri.

O poema é obra-prima,

Seja sendo prosa, sendo em rima,

Bom de se ler ou ouvir.

Vou feliz na vida a fora,

Sou poeta de agora,

Com fervor e alegria.

Vejo o romper da aurora,

Minha paz, sempre vigora,

Escrevendo a poesia.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 05/02/2022
Reeditado em 05/02/2022
Código do texto: T7445060
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