Deusas e Reis

Curió Cantou na Curvinha da Vila, "Festival Da Música Popular Campineira"

Seres Humanos em construção, Prédios em destruição

Do lado da lixeira, Flamingo não Canta, Porém tem quem atende

Gente que desce e sobe, Para na esquina, Agacha e levanta

Vários de boné, Alguns cabelos pintados, Gordos e magros

Quase sempre na sombra, As vezes no sol fazendo ronda

Muito rolo e muita queima, Sonhos, prazeres e cansaço

Deusas e Reis das calçadas e do asfalto

E vão-se os anos, E as estrelas param de brilhar

Dai falta o fôlego, Assim a vida termina

E o homem chora, E o que era ruim, piora

Melhor agora é ir embora, "Vazar Da Biqueira"

Deixar a Vila, Levar meu nome pra bem longe

Correr pro Monte Cristo, Procurar a "Rua Da Tona"

Fazer de lá o meu Lar, Fazer de lá a minha "Goma"

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 31/01/2022
Reeditado em 01/02/2022
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