Paxonei no furação

Me ligou com desculpinha

Querendo um ombro amigo.

Que estava tão sozinha

Queria falar comigo.

Eu notei na sua fala

Que era falta de carinho.

E falei: vem cá pra casa,

Que hoje eu "to" sozinho.

Ela disse: então já vou.

Me espera no portão.

Malandro como eu sou,

Não perdi tempo não.

Refrão

Espatifou a minha cama.

Bagunçou meu coração.

Agora não tem mais jeito não.

"Paxonei" no furacão.