Teleco-teco
Estou tocando o meu teleco-teco,
Na batida do meu velho tamborim.
Bebendo uma cachaça no caneco,
Me esquivo da chalaça e burburim.
Na manha, sigo no teleco-teco,
Cantando um belo samba-sincopado,
Meu sonho é ficar nesse buteco,
E só sair daqui embriagado.
Vou ficar no meu teleco-teco,
Aqui eu sou sambista consagrado.
Aqui eu deito, e durmo, e molho, e seco,
Acordo sem ressaca e animado.
Na cadência do teleco-teco,
Tem samba de breque e de raíz.
Tem homem, tem mulher e tem traveco,
O importante aqui, é ser feliz.