Solidão
Como sabemos que é amor.
Paixão ou apenas vontade.
De você
Poetas amaldiçoados.
Demónios e anjos caídos
Em uma mesma mente, sobre o manto da vaidade
Quem consegue viver, com uma guerra interna
Entre mente e coração
O mal e o bem, disputando o mesmo ventre
A luz e a escuridão, é um abrir e fechar de olhos
Um sorriso triste, sem ter mesmo motivo
A vida é poemas, sem mesmo ser doce
Mares revolto e com muitos ventos
Os movimentos circulares de pensamentos distorcidos
Trás a flor, que colhidas a tempo, pode ser de nossas vidas
A chuva que se alinha com as lágrimas, através de movimentos estranhos.
Vida que se esvairá através do corte dos pulsos
Enquanto o sono vem, sem sentir a vida.
Através da dor, a vida vai se colocando em volto
De lágrimas e movimentos estranhos.
Loucuras que vem no pensamento, trás transtornos
E sorrisos, que so ferem a si mesmo.
Talves o teu vel, possa trazer vida.
A um corpo pálido, sem vida, sem gosto
Sobre a cama, envolto de tédio e solidão.
Rabisca e arranca uma folha por vez.
Poetas amaldiçoes, em sua vez.