Luto ao poeta
Morreu enfim, um poeta!
A poesia nasceu.
Não conquistaste a meta,
Em uma pessoa seleta:
A mulher que te esqueceu.
Em teu rápido raciocínio,
Cometeste auto-estermínio,
Pela falta do amor.
Não galgaste sonho sonhado,
Faleceste aclamado,
Deixaste versos em flor.
Poeta, por que partiste?
Seu leitor ficou tão triste,
Que não lê a poesia.
Foste poeta sublime,
Peço à Deus que te ilumine,
Eternizando o teu dia.
Neste momento reverso,
Vou recitar o teu verso,
Muito belo é teu soneto.
Vou sentir tua presença,
Na minha divina crença;
Desde agora, eu prometo!
Se um dia eu sentir tua falta,
Terei a lembrança mais alta,
Mesmo estando em pleno luto.
Tu és o silêncio que fala,
Nunca serás voz que cala,
Cá na terra, eu te escuto!