MÉMORIAS DO MESTRE

Recitado: Antigamente, quando não existiam lojas de instrumentos musicais, os sambistas fabricavam seus próprios instrumentos de percussão, artesanalmente, com barricas, cabaças e outros materiais; assim como o mestre Aluízio Pereira, que fabricava os instrumentos para que a bateria da Escola Malandros do Samba pudesse desfilar pelo Bairro das Rocas.

Foi no carnaval que passou,

Que nossa escola muito bela desfilou,

Repleta de pompa e de alegria,

Contagiando o povo com nossa magia.

Respeite a Velha Guarda e o Número Baixo,

Que chegou primeiro e deixou o seu legado. (bis)

Recitado: A Escola se reunia no quintal da casa de um dos componentes para ensaiar. A Bateria, as Passistas, os Passistas, Porta Bandeira, Mestre Sala, toda Escola. Os componentes contribuíam para ajudar a Escola, que juntamente com doações de comerciantes locais que assinavam o Livro de Ouro, compravam as Fantasias. E assim a Escola descia para a avenida para o desfile. Assim conta Mestre.

Nossa escola estava tão bonita,

Todos aplaudiram ao passar.

Ganhamos novamente o Carnaval!

E todos gritavam: é a melhor de Natal.

Respeite a Velha Guarda e o Número Baixo,

Que chegou primeiro e deixou o seu legado. (bis)

Recitado: Essa é uma das Histórias contadas pelo Mestre Baluarte da Malandros do Samba, Aluízio Pereira.