O RETORNO DAS PRAGAS

Por favor

Me ensina a ser assim

Sorrindo com o planeta em pleno fim

Fazendo planos em plena pandemia.

Me ensina a olhar para o horizonte

Lembrar do tempo em que eu gargalhava

Quero ver otimismo vivo

E rir do retorno das pragas.

Palavras saem da mão de um canhoto

Como lidar com tanto gafanhoto

Banhado em água pútrida e vermelha

Sujas de sangue as minhas roupas

Atraem milhares de moscas

Que juntam-se aos meus piolhos

Três dias de obscuridade

Milhões de rãs pela cidade

Enquanto morrem os animais

Na contramão do que eu preciso

Sob uma chuva de granizo

As cores vão perdendo o brilho

Em meio ao velho testamento

Sorrio com um pensamento...

Lembrei que sou o primeiro filho!

Weverthon Siqueira
Enviado por Weverthon Siqueira em 08/11/2021
Código do texto: T7380897
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