Gangorra da vida
Um dia tô de baixo
O outro tô de cima
Se falta grana, mano
Eu busco na minha rima
Mas isso não é farsa
Faz parte de minha vida
Poeta desde a infância
Trago isso em minha vida
Porém tive momentos
de apreensão
Em que esqueci meus versos
E virei um molecão
Passava então fome
Virei um mendigão
Paredes de concreto
Prenderam-me as vezes
Errei algumas vezes
Mas sofri as injustiças
Num mundo que engana
E rouba nossos planos
De simplesmente ser
Alguém feliz e pronto
U uuuuu uuu
Ju uuuu