Asas de Ikaro
Sentado.
O sol é tão lindo
visto da varanda
Sozinho, as vezes podemos voar
Nem sempre as asas de ikaro
Vão nos salvar ao pular.
Sonhar, as vezes nos tira do chão.
E nos joga diretamente no ar
O sorriso, perdido dizendo adeus
No labirinto das saudades
Ardendo em febre.
O labirinto, parece tão grande
Como o vazio no peito.
Nem sempre as asas de ikaro
Vão nos salvar ao pular.
Espero um adeus seu
De loucura ainda sonho em voar
Em que parte de nós
Você acabou se agarrando.
Pois pelo seu adeus.
Pude ver que suas asas não vão me salvar.
Fazendo com que despenque de um sonho bom