Asas de Ikaro

Sentado.

O sol é tão lindo

visto da varanda

Sozinho, as vezes podemos voar

Nem sempre as asas de ikaro

Vão nos salvar ao pular.

Sonhar, as vezes nos tira do chão.

E nos joga diretamente no ar

O sorriso, perdido dizendo adeus

No labirinto das saudades

Ardendo em febre.

O labirinto, parece tão grande

Como o vazio no peito.

Nem sempre as asas de ikaro

Vão nos salvar ao pular.

Espero um adeus seu

De loucura ainda sonho em voar

Em que parte de nós

Você acabou se agarrando.

Pois pelo seu adeus.

Pude ver que suas asas não vão me salvar.

Fazendo com que despenque de um sonho bom

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 23/08/2021
Código do texto: T7326943
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.