TEMPO DAS ESTRADAS

Sou um caminheiro errante sem rumo sem paradeiro

Cantando a noite enluarada

A sorte das estradas e os caracóis dos seus cabelos

E a vida dá muitas voltas

As vezes prende as vezes solta

As vezes é paixão as vezes atropelo

Cada dia é um recomeço uma nova jornada

E a vida segue cobrando seu preço

Tantas incertezas e a solidão das estradas

Há tempo pra ser o primeiro

Pra ser o derradeiro

Pra ser tudo ou não ser nada

Antônio Céllio
Enviado por Antônio Céllio em 03/08/2021
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