Se amor
O coração se faz abastece,
O querer de uma prece,
O sentido de um presente,
Cada passo e se gente.
Se amores sempre amarem,
De dores seres esses arem,
pOnde o sexo vai se existir,
E cada verso se banir.
Refrão
O querer de um continente,
De esquentar chapa quente,
E fazer da comida um ente,
E cozinhamos o sente.
O respaldo da poesia,
O febril coração analgesia,
Cada dia um movimento,
De cada dia um alento.
De cada ser um espesso,
O que galga faço mereço,
O sentido de cada mede,
E sei se assim o peço.
Refrão
O querer de um continente,
De esquentar chapa quente,
E fazer da comida um ente,
E cozinhamos o sente.
O sexo tem uma ludibria,
E como cada nota obra,
De cada ser emergente,
De nascer uma torrente.
O ermo um ser recado,
O remorso tem medo,
De sua paz o ser cedo,
Cada dia o massageado.
Refrão
O querer de um continente,
De esquentar chapa quente,
E fazer da comida um ente,
E cozinhamos o sente.