Amor pra ti não é opção.
Agora falta pouca gente...
Para ti tirar do coração.
Não resta quase mais parente...
Esposa mãe...irmã e irmão.
Aqueles que a vida carrega....
Você não pode mais xingar.
E ainda pensa nesse morto...
Que você iria tanto amar ?
Mais não importa o que nega...
O dia a dia é aflição.
Até tua mãe você renega...
Amor pra ti não é opção.
E os filhos quando for embora...
Para que Deus se vai fingir.
Dizer que sente a demora...
Que se pudesse ia abrir.
A solidão é tua agora...
Tua alma gêmea é arrogante.
E o tempo e a dor é todo dia.
Nem ela é mais como antes.
Deixa sua mãe ali na porta...
E os estranhos a sorrir.
Quem a sua madre assim condena...
O que que vai poder parir.
Abre a tua cova cãopanheiro...
Você pra ti é emboscada.
Nada predito ao teu futuro...
Cadela véia condenada.
Não há mais mãe e a esposa foi...
E o seu dinheiro não é nada.
Hoje tem bife e o teu arroiz....
Mais a tua alma tá jogada.
O sentimento de ateu...
Inferno brando a madrugada.
Na mente não tem mais um seu...
Tudo xingou...não amou nada.