Amor sempre
O coração se faz uma torrente,
De amarmos como ser dizente,
O ser amor para um sempre,
Cada hora chagada esmere.
Amor sempre o cadente,
Queria estar por evidente,
E evitar pecar por semente,
E plantar errado o coerente.
Refrão
Ser um amor de um ser,
Como o sereno verter,
Caatingas e seus cerrados,
Ombro e passos alados.
O carmim é um necessário,
Ser oponente se visionário,
Tornando ser um verso,
De imersão um imerso.
De cada ser um vestir,
O querer saber sem inibir,
E como becos sem saída,
De uma dor e combalida.
Refrão
Ser um amor de um ser,
Como o sereno verter,
Caatingas e seus cerrados,
Ombro e passos alados.
O remo e o vasto abarcam,
De uma sinestesia bancam,
E de um ser o homenageia,
De professor de uma ciência.
De correr com a sua nostalgia,
Seres visões de cada alegria,
Ido o amor como perverso,
E de ilhar o compasso imerso.
Refrão
Ser um amor de um ser,
Como o sereno verter,
Caatingas e seus cerrados,
Ombro e passos alados.