Elas do Brasil

Pois, abram alas!

Vem das senzalas

Saber sambar

Na corte ou roça

Com funk ou bossa

Deixa passar...

Desfilando em conversível

Alemão, ou não

No seu manga larga

Puro-sangue alazão.

Ou até andando a pé,

Em pé em um busão

A guerreira brasileira

Em rua ou mansão

Dia a dia,

Ela fez e faz...

Desistir... jamais!

Pelo pão, que luta

Colhe na labuta

Frutos desiguais.

Feminicidio quer presídio

Ela quer viver

Com a fé que vem de berço

É Deus pra lhe valer

Nem precisa de adereço

Pra resplandecer

Ela passa com a graça

De uma campeã.

passou, sambou, amei, sou fã, teu fã Eu Sou.

WILSON DE LAVOR e DÂMOCLES LEAL
Enviado por WILSON DE LAVOR em 12/05/2021
Código do texto: T7253592
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