Elas do Brasil
Pois, abram alas!
Vem das senzalas
Saber sambar
Na corte ou roça
Com funk ou bossa
Deixa passar...
Desfilando em conversível
Alemão, ou não
No seu manga larga
Puro-sangue alazão.
Ou até andando a pé,
Em pé em um busão
A guerreira brasileira
Em rua ou mansão
Dia a dia,
Ela fez e faz...
Desistir... jamais!
Pelo pão, que luta
Colhe na labuta
Frutos desiguais.
Feminicidio quer presídio
Ela quer viver
Com a fé que vem de berço
É Deus pra lhe valer
Nem precisa de adereço
Pra resplandecer
Ela passa com a graça
De uma campeã.
passou, sambou, amei, sou fã, teu fã Eu Sou.