Desejaram-se

O corpo de uma metade,

Sair sempre pela verdade,

Ser umas redimidas fases,

De amar como umas felizes.

Desejaram-se nossos corpos,

De cada hora um ser socos,

Onde irradiados do ventre,

Semeiam palavras que entre.

Refrão

Somos cingidos e alados,

Creiamos como consolados,

Sempre queremos ser hoje,

Um coração bem perto monge.

O crer e de um bom o ser,

Tão humano quando quiser,

De amores esses sensatos,

De ardores bons e ingratos.

E cada hora uma diferença,

O quer e querer ser aliança,

O quer se ergue a oposição,

Ama de cada coração.

Refrão

Somos cingidos e alados,

Creiamos como consolados,

Sempre queremos ser hoje,

Um coração bem perto monge.

O coração se investiga sempre,

Palavras de um ser silvestre,

O corpo está como longe,

De cada hora um monge.

O crepúsculo de crer ser,

De uma nova hora merecer,

Temos um mundo usurpador,

E temos na conta um salvador.

Refrão

Somos cingidos e alados,

Creiamos como consolados,

Sempre queremos ser hoje,

Um coração bem perto monge.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 03/05/2021
Código do texto: T7247201
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