Funk é a batida do capeta.

Funk é a batita do capeta...

De quem se esconde nas gretas...

Traficante de favela.

Funk é ruído do cão...

Daqueles que caídos no chão...

Amam somente a lua.

Funk é a alegria do esgoto...

De onde todos os escrotos...

Fazem plano de matar.

A ternura e a inocência...

A santidade e a devoção.

Os nóias e os enclausurados ...

É isto que tem matado.

São os porcos do açoite...

Os amantes da noite...

No som do chiqueiro.

Funk é cão entronizado...

Os demônios enganados...

Em viagem pro inferno.

Funk é o som do apocalipse...

É o final e a coisa triste...

É o som da perdição.

Funk é o gosto deturpado...

Do ladrão e do viado...

Do assassuno estuprado.

Funk é o fim da inocência...

É o retrato da incoerência...

É o chamar da podridão

Onofrio
Enviado por Onofrio em 13/04/2021
Código do texto: T7230944
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