Funk é a batida do capeta.
Funk é a batita do capeta...
De quem se esconde nas gretas...
Traficante de favela.
Funk é ruído do cão...
Daqueles que caídos no chão...
Amam somente a lua.
Funk é a alegria do esgoto...
De onde todos os escrotos...
Fazem plano de matar.
A ternura e a inocência...
A santidade e a devoção.
Os nóias e os enclausurados ...
É isto que tem matado.
São os porcos do açoite...
Os amantes da noite...
No som do chiqueiro.
Funk é cão entronizado...
Os demônios enganados...
Em viagem pro inferno.
Funk é o som do apocalipse...
É o final e a coisa triste...
É o som da perdição.
Funk é o gosto deturpado...
Do ladrão e do viado...
Do assassuno estuprado.
Funk é o fim da inocência...
É o retrato da incoerência...
É o chamar da podridão