UM TAL DE CARIMBÓ
Quando ela dançava, rodava só...
Era um tal de carimbo!
Mas quando ela sambava, rodava só...
Era um tal de carimbo!
Rodava pra lá, Rodava pra cá
E a saia a rebolar.
Rodava a saia Pra lá e pra cá
E ficava a rebolar.
Eu fiquei extasiado
De tanta emoção,
Eita, menina danada,
Mexeu com meu coração.
Mas quando ela dançava, rodava só...
Era um tal de carimbo!
Quando ela sambava, rodava só...
Era um tal de carimbo!
Rodava a saia pra lá e pra cá,
E eu fiquei a imaginar:
Que moça bonita, que moça formosa!
Dançando é um primor,
Sambando o samba de roda.
Quando ela parou,
Então lhe falei:
Que dança maravilhosa,
Até me apaixonei!
Ele disse assim: seu moço,
Cuidado sou filha do boto,
Apareço, jogo meus encantos,
Depois eu sumo de novo.