O AMOR DA FERA
- Crônica do dia 25 de dezembro de 2020 -
Quando o orvalho cobriu
A Relva frondosa da Serra
Com seu manto Branco gentil
Que desceu sobre o esplendor da terra
Minha alma então febril
Sentiu o feliz findar da Guerra
Teus olhos na lembrança
Botaram a Florescer Belos
Em um vão de esperança
Te trouxe de novo a primavera
Com os meus sonhos de criança
De um amor que assim prospera
Em meu peito outrora duro
Os olhos de minha alma cegos
Vi em Deus meu porto seguro
E me fez enxergar Meu Ego
Antes vivia no escuro
Hoje a tudo do mundo me nego
E tuas palavras que falavam
De tudo que passar deixei
Palavras calmas me mostravam
Coisas que nunca escutei
Eram os bálsamos que faltavam
Para que eu vivesse o quê então sonhei
Hoje em teus passos perdidos
Busco de volta o que desprezei
A bela flor de meus sentidos
Murchando ao tempo deixei
A última pétala no vidro
Me dizia que morrerei
Eu vi a morte Diante de Mim
Sorrindo vindo para me abraçar
Em seu colo deitava por fim
Com seu ronco a me embalar
Mas, meu peito clamava assim:
- Deus, me ensine a despertar!
E a Fera que já foi ruim
Enfim aprendeu a amar
Com a magia de um Serafim
Que lhe trouxe o desabrochar
E esse amor nunca terá Fim
Até sua Bela regressar
Graciliano Tolentino
- Crônica do dia 25 de dezembro de 2020 -
Quando o orvalho cobriu
A Relva frondosa da Serra
Com seu manto Branco gentil
Que desceu sobre o esplendor da terra
Minha alma então febril
Sentiu o feliz findar da Guerra
Teus olhos na lembrança
Botaram a Florescer Belos
Em um vão de esperança
Te trouxe de novo a primavera
Com os meus sonhos de criança
De um amor que assim prospera
Em meu peito outrora duro
Os olhos de minha alma cegos
Vi em Deus meu porto seguro
E me fez enxergar Meu Ego
Antes vivia no escuro
Hoje a tudo do mundo me nego
E tuas palavras que falavam
De tudo que passar deixei
Palavras calmas me mostravam
Coisas que nunca escutei
Eram os bálsamos que faltavam
Para que eu vivesse o quê então sonhei
Hoje em teus passos perdidos
Busco de volta o que desprezei
A bela flor de meus sentidos
Murchando ao tempo deixei
A última pétala no vidro
Me dizia que morrerei
Eu vi a morte Diante de Mim
Sorrindo vindo para me abraçar
Em seu colo deitava por fim
Com seu ronco a me embalar
Mas, meu peito clamava assim:
- Deus, me ensine a despertar!
E a Fera que já foi ruim
Enfim aprendeu a amar
Com a magia de um Serafim
Que lhe trouxe o desabrochar
E esse amor nunca terá Fim
Até sua Bela regressar
Graciliano Tolentino