DO SERTÃO ATÉ O MAR

Do sertão ao litoral,

Qual a lonjura, meus olhos?

Depende do meu sonhar

E daquilo o que escolho?

Tem a extensão de um gesto,

De um ser humano, modesto...

E a dimensão de um sonho.

Entre o sertão e o mar,

O que há de equidistância?

A certeza da professora

E o querer de uma criança.

O lirismo da cartinha,

O sentimento na linha,

Escrito com esperança.

Quem sonha, planta sementes.

Quem planta, tem que regar.

Quem rega, quer ver crescer.

Quando cresce, vem o colher.

Quem colhe... volta a sonhar.

E crê naquele desejo,

Lá dentro do coração.

Latente no coração.

E sonha com muita fé – e cor,

Ação e com oração.

Vem, me leva... Realiza o meu sonhar.

Eu quero, eu vou! Eu vou conhecer o mar.

Eu quero, meu vôo... eu vou mergulhar no mar.

Vem, me leva... Olha a minha alegria!!

Eu quero, eu vou! Eu vou pro mar da Bahia.

Eu quero, eu estou... estou no mar da Bahia.

Vem, me leva... Quero conhecer o mar.

Eu também sou marinheiro, Marinheiro! Eu também sei navegar.

Hoje eu sei que é muito doce, é doce, conhecer o mar.

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 26/02/2021
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