Sítio da balança
O que eu nunca esqueço
É do sitio da balança
Da casa no meio do mato Dos sorrisos das crianças Correndo pelos terreiros Pulando pelos lajeiros
São essas minhas lembranças Comi jaca, chupei cana.
E cajá com tapurú
vi cobra, saguim e sapo. Achei ninho de lambú
Teju, tatu, papa vento.
Um rato tão fedorento
Que é chamado de timbu Acordei de manha cedinho Fui até o pé de juá
Tirei leite da cabra
Pra comer com cuscuz e jabá Preparei um jereré
E convidei o senhor Mané Pra mais tarde nos pescar Um gere ré bem arrochada Feito com cipó de leite Engodilhado com embira
Ou então cordão de rede