JÁ NÃO TEM ESPAÇO
Não haverá recuo
Você vai perceber,
E eu não atuo
Ao contrário de você.
O seu turno tão perverso
Já não tem espaço no universo.
Assim como o bem
Acaba por vencer o mal,
A verdade ainda vai além
E mostra a face real
De quem é quem
Ao desmascarar tudo ao final.
Acusou a gente inocente,
Antes que fosse apontada,
Foste a ardilosa serpente
Mas dançou a dança errada
E com raiar da luz forte
Uma cobra vil estará evidente
Ora,
o que teme, madame?
É o seu espetáculo lá fora
Não há falsa lágrima que derrame
Para sustentar a farsa agora?
Eu avisei, então, não reclame.
O seu turno tão perverso
Já não tem espaço no universo.