JÁ NÃO TEM ESPAÇO

Não haverá recuo

Você vai perceber,

E eu não atuo

Ao contrário de você.

O seu turno tão perverso

Já não tem espaço no universo.

Assim como o bem

Acaba por vencer o mal,

A verdade ainda vai além

E mostra a face real

De quem é quem

Ao desmascarar tudo ao final.

Acusou a gente inocente,

Antes que fosse apontada,

Foste a ardilosa serpente

Mas dançou a dança errada

E com raiar da luz forte

Uma cobra vil estará evidente

Ora,

o que teme, madame?

É o seu espetáculo lá fora

Não há falsa lágrima que derrame

Para sustentar a farsa agora?

Eu avisei, então, não reclame.

O seu turno tão perverso

Já não tem espaço no universo.

William Contraponto
Enviado por William Contraponto em 05/01/2021
Código do texto: T7152450
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