ENFIM UMA BRISA

Enfim uma brisa

Viajei na encruzilhada perdido.

Sem noção, mergulhei no devaneio.

A escuridão me aprisionou.

A mente bloqueou.

Uma vida sem destino, sem anseio.

O pecado me cegou.

As grades me aprisionou.

Um árvore condenada.

Sem fruto, sem nada.

O inimigo apossou.

Uma confusão na mente.

Uma turbulência no coração.

Sem respeito pela gente.

Vergonha e medo eminente.

Sentimento de culpa e aberração.

Um ser indecente.

Que não entendia o rigor do destino.

Severo me assolou.

Meu espírito se turbou.

Roubou a alma de menino.

Mas é um Deus que sempre existiu.

De mim não desistiu.

Me tirou do terremoto.

Salvou me da avalanche.

Uma vida que emergiu.

Foi como mil anos tenebrosos.

A palavra que salva e do pecado avisa.

Não sabia que em mim havia tanta fraqueza.

Espero agora na fé, no senhor a riqueza.

Espírito de vida.

Enfim uma brisa.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 05/12/2020
Código do texto: T7128003
Classificação de conteúdo: seguro