A DANADA DA PESTE
Eu esqueço dela,
Ela não me esquece.
Eu deixo ela,
Ela não me deixa.
Todo dia quando amanhece,
A danada da peste me vem à cabeça!
Amanheço me tremendo,
Quase não aguento nem segurar,
O copo com água,
A escova, a pasta,
A xícara de chá.
O negócio é complicado,
Bem que eu tento me controlar,
Mas quando não tem jeito,
Bebo umas doses pra me aprumar.
Aí então desembesto,
Esqueço do resto que tem pra resolver.
Passo o dia no bar
A bebericar até anoitecer.