Até que enfim , o grito negro
Ile lê ô, Alegria chegou
Do estivador ao consagrado cantor
Tempos de crianca na Mangueira
E no São Carlos foi chamado de doutor
Pegando na vassoura na porta de cinema
Mas foi no Galo com Zardino seu parceiro
Que na cultura encontrou o seu lugar
Caitituando a madrugada com o amigo Adelzon
Se esquivando daquela Leviana
Imperial , o mesmo de outrora
Com Sargentelli deu Águia na cabeça
De casa em casa como um grande festival
Tom diferente e marcante puxador
A voz do samba que a Batida consagrou
Foi um Limão eternizado no refrão
Tô, Tô doidão
O Alegria bate na palma da mão
Até que enfim , Aroldo Santos é lembrado
No Grito Negro sincopado