O ser de crer
Somos versos que coadunam,
E mesmo o ser que humanos,
Serenos versos que emanam,
E sermos ver só que planos.
O ser de crer numa atitude,
A virgindade deixa solicitude,
De amarmos com virtude,
E um ósculo de vicissitude.
Refrão
Como o fazer ser o sucesso,
Quando tive de usar gesso,
De invernos tão desgostosos,
Páginas de seus claustros.
Os floridos seus esses paquetes,
De inervar com doces investes,
De cada horizonte se inflama,
E disse a ela: e vem e me chama.
Dos seus arbóreos os sentidos,
Como as rosas sem púlpitos,
De cada hora seus seres queridos,
E com a janela de seus conceitos.
Refrão
Como o fazer ser o sucesso,
Quando tive de usar gesso,
De invernos tão desgostosos,
Páginas de seus claustros.
O quer se amar com vida,
E a mente se sobrevivida,
De uma ser a ser sexuada,
De cada hora paginada.
De cada hora o seu monte,
De alegrias que se conte,
Tenho doenças a se tratar,
E é a hora de se ver e curar.
Refrão
Como o fazer ser o sucesso,
Quando tive de usar gesso,
De invernos tão desgostosos,
Páginas de seus claustros.