O corpo se admoesta

Com certeza se mostra for,

Serenidade de quem dor,

E sermos clamantes flor,

De conjecturar como clamor.

O corpo se faz e se admoesta,

E a felicidade entra em festa.

E concorrer como o que resta,

E cada página for e manifesta.

Refrão

O corpo de querer se perfaz,

E um coração sempre e faz,

O crepúsculo de um bem,

Fazendo sereno também.

De cada hora se sagrada,

A página de ora e de vida,

De um relvo volta se ida,

E cada boa fase se alada.

Somos sentimentos severos,

De rir e de sorrir os devemos,

De pazes e de sermos primeiros,

Cada orada fazes os socorremos.

Refrão

O corpo de querer se perfaz,

E um coração sempre e faz,

O crepúsculo de um bem,

Fazendo sereno também.

O romeiro como a jusante,

De fazer o corpo um guiam-te.

De sermos como as vozes,

De guiar-nos como ardores.

A história e a sua boa nova,

E como o sucesso de renova,

E como o sair que se salva,

E de ficar com a madeixa calva.

Refrão

O corpo de querer se perfaz,

E um coração sempre e faz,

O crepúsculo de um bem,

Fazendo sereno também.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 19/09/2020
Código do texto: T7067230
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