O corpo se admoesta
Com certeza se mostra for,
Serenidade de quem dor,
E sermos clamantes flor,
De conjecturar como clamor.
O corpo se faz e se admoesta,
E a felicidade entra em festa.
E concorrer como o que resta,
E cada página for e manifesta.
Refrão
O corpo de querer se perfaz,
E um coração sempre e faz,
O crepúsculo de um bem,
Fazendo sereno também.
De cada hora se sagrada,
A página de ora e de vida,
De um relvo volta se ida,
E cada boa fase se alada.
Somos sentimentos severos,
De rir e de sorrir os devemos,
De pazes e de sermos primeiros,
Cada orada fazes os socorremos.
Refrão
O corpo de querer se perfaz,
E um coração sempre e faz,
O crepúsculo de um bem,
Fazendo sereno também.
O romeiro como a jusante,
De fazer o corpo um guiam-te.
De sermos como as vozes,
De guiar-nos como ardores.
A história e a sua boa nova,
E como o sucesso de renova,
E como o sair que se salva,
E de ficar com a madeixa calva.
Refrão
O corpo de querer se perfaz,
E um coração sempre e faz,
O crepúsculo de um bem,
Fazendo sereno também.