Ser de paz
Doravante tu os iguarias,
De esse sentir o bem,
Breve coincidir os cem,
De cada hora o adias.
Ser de paz com mansidão,
De cada hora passamento,
E de corpo alma e reação,
De ligar fosse pensamento.
Refrão
O corpo e a uma sã alma,
De paciência e de calma,
O riacho de um ventre,
E cada hora como espere.
O remo e o seu lindo barco,
Para atingir flecha e arco,
E de ser um ser maravilhado,
E como cercar-se a nado.
De coração se faz tangente,
E se ser como fosse gente,
E ilhas troco pela tua realeza,
E provém se enaltecer beleza.
Refrão
O corpo e a uma sã alma,
De paciência e de calma,
O riacho de um ventre,
E cada hora como espere.
O corpo de uma eremita,
De azar e sucesso sortes.
De quem esse faz admita,
E como fazes como consortes.
De cada hora como alada,
O verso de cada alvorada,
Ser mais como se completa,
E ainda o vozerio reta seta.
Refrão
O corpo e a uma sã alma,
De paciência e de calma,
O riacho de um ventre,
E cada hora como espere.