O sereno amor
Como o serene ver horizonte,
O servir como um doente,
E como sermos como conte,
De cada vontade se ente.
O sereno amor de outrora,
E dedicarmos como fosses,
De nimbo e cumula fora,
E simples como seus doces.
Refrão
E substanciar como coração,
Libertados como a solidão,
De amarmos com condição,
E amar como cada reação.
E de cada hora presunção,
De corpo ser uma mensuração,
De dividires como canção,
De ornar como o fosse ação.
De cada vertente somente,
E corredor de cada sente,
E uma história de pecado,
Ser por Deus já perdoado.
Refrão
E substanciar como coração,
Libertados como a solidão,
De amarmos com condição,
E amar como cada reação.
O corpo de cada realidade,
O sentido cada alarde,
De todas as horas de passeante,
Como fosses equidistante.
E como o sucesso esse faz,
Como alegre ser contumaz,
E de corrediça com verso,
De cada idílio como diverso.
Refrão
E substanciar como coração,
Libertados como a solidão,
De amarmos com condição,
E amar como cada reação.