Felicidades
Rá tá tá na hora de espalhar felicidades;
do espontâneo ver brotar no interior das ruas das cidades, as rosas sem espinhos, que vão o verde colorir... cobrir
e ver proliferar nas tantas santas sementes, genes de outras gentes
que desnecessitem beligerar.
Beijar/amar, abraçar sem falsidades e ver nas felicidades, felicidades no olhar.
Deixar para trás todo ranço de opressões, respirando a pleno nos pulmões o ar puro sem canhões.
Restar plena toda vida, sem que sendo a escolhida, seja a escolha não viver/desejando não morrer.
Ah maluco, sou só doido desejando não enlouquecer para que possa sempre ver, nas cores das felicidades, um novo alvorecer/sem ordem... unida.
Santas felicidades, sejam tantas, que mesmo marchando forte o chão, manchando o chão, rebrotem, espontâneas e eternas felicidades.
Raul, pela inspiração, para você.