Como o soneto diz
Como o somar que instrui,
E cada palavra se condói,
E como o servo como dói,
E seremos como se conclui.
Como o soneto bem diz,
E galgar e ama como motriz,
De cada hora por ferida,
E esse sentir como querida.
Refrão
Como o servo e cada orada,
Passiveis corações calmos,
De correr como quem chama,
E de ermos sermos alada.
O amor e de que sugestiona.
A marchar como tempestade,
De fazer mulher uma menina,
De ser ombro de verdade.
Somos da virgindade una,
Como os, pois de alcunha,
De cada virgem insensato,
De cercear como grato.
Refrão
Como o servo e cada orada,
Passiveis corações calmos,
De correr como quem chama,
E de ermos sermos alada.
O querer como cálidos,
De cordiais como seres,
E simples de que erres,
E fazer como seus gélidos.
De cada oração um ser,
Como o pai que filho protege,
Inebriar como gente foge,
E ser como fosses crer.
Refrão
Como o servo e cada orada,
Passiveis corações calmos,
De correr como quem chama,
E de ermos sermos alada.